Diversidade nas empresas e programa VetDiversa
Na dinâmica das transformações que hoje envolvem as empresas e as sociedades, uma das discussões mais relevantes diz respeito à questão da diversidade. Existe um forte impulso para mudanças nas relações em direção a um convívio harmonioso e equilibrado ante as diferenças — seja nas experiências pessoais, seja no ambiente de trabalho. É por isso que cabe às empresas, no que se refere ao que está “da porta para dentro”, estruturar políticas de atendimento aos colaboradores que incluam cuidado e respeito. No mundo corporativo, esse tipo de abordagem evidencia a importância do papel das empresas na verdadeira revolução que estamos presenciando. Elas precisam ser protagonistas nesses esforços.
Oferecer um ambiente mais diverso dentro das empresas significa agregar diferentes culturas, origens, experiências e visões de mundo — ingredientes que impulsionam um ambiente rico em ideias e com altopotencial para inovação. É um caminho para permitir que se estabeleça um clima organizacional em que os colaboradores se sintam valorizados, pessoal e profissionalmente.
O processo de valorização das diferenças também incorpora o componente do diálogo, fundamental para a cooperação e a diminuição de conflitos. E isso vale tanto para as empresas quanto para as sociedades. Nas organizações, é relevante destacar que diferentes gerações ainda trabalham juntas, o que requer coragem das empresas para quebrar barreiras que (ainda) dificultam essas relações.
Todo esse movimento tem crescido ainda mais em empresas cujos negócios são orientados pelos aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança). Da perspectiva do “S”, investir nessa direção ajuda a atrair capital e a dar visibilidade à empresa, ao mesmo tempo em que ela contribui para a melhora das relações. A VetBR, por exemplo, deu um grande passo com o programa VetDiversa, que fomenta a inclusão e a valorização de mulheres, negros, jovens, LGBTQIAPN+, pessoas com mais de 50 anos, entre outros, no agronegócio e no setor de cuidados com pets. As primeiras iniciativas envolvem mentoria e formação com treinamentos, cursos e palestras — exemplos são o Mentoria Mulher + VET (Valorizada, Empoderada e Talentosa) e a integração para troca de experiências do Projeto Agromulher. Os processos seletivos internos também estão alinhados para a formação de um quadro de colaboradores mais diverso de mulheres e profissionais LGBTQIAPN+.
A diversidade e a equidade de gênero são um compromisso estimulante se quisermos entender o que acontece hoje e como será o futuro. Incluir e promover oportunidades são atitudes que reforçam os negócios e fortalecem a sociedade. Um caminho sem volta, que certamente vale muito a pena percorrer.
Antonio Fontes Machado